terça-feira, 31 de maio de 2011

With a flower...

Temos 5 dias para inverter este cenário...

Não vale a pena assobiar para o lado. Não vale a pena esbracejar contra os donos das sondagens nem os interesses que defendem. Não é a altura de apontar erros, discutir responsabilidades. Isso far-se-á quando houver que ser feito. Depois de Domingo teremos todo o tempo do mundo para o fazer.

A imagem do PSD e do PP à beira da maioria absoluta é assustadora, em todas as circunstâncias. Nestas, de enorme tragédia social, ainda mais assustadora. O crescimento do PP é preocupante. A hipótese de o PP ter mais votos que os dois Partidos de Esquerda parlamentar juntos significa uma enorme machadada na Democracia e nos ideais que há 37 anos nos trouxeram à rua.

Temos cinco dias para contrariar o cenário dantesco que estas sondagens anunciam. Tentando mobilizar os eleitores de Esquerda para votar, e para votar na Esquerda.

Segunda-Feira faremos a análise. Pediremos responsabilidades. Até lá, a nossa responsabilidade como homens e mulheres de Esquerda é mobilizar contra a abstenção. E apelar ao voto contra a Direita e as políticas de Direita.

A nossa obrigação como homens e mulheres de Abril é lutar contra a morte definitiva dos ideais de Abril.

Temos cinco dias para inverter este cenário...se quisermos ser dignos dos nossos filhos e do futuro que nos comprometemos a dar-lhes. A luta não acaba no Domingo. Claro que não. Mas, neste momento, passa por lá.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

quinta-feira, 26 de maio de 2011

No mistério do sem-fim


No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.
E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;

no canteiro uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,
entre o planeta e o sem-fim,
a asa de uma borboleta


Cecília Meireles

Visitando Matisse...

The book of love

quarta-feira, 25 de maio de 2011

domingo, 22 de maio de 2011

A caminho do futuro?

Rossio - 22 de maio de 2011

quinta-feira, 19 de maio de 2011

E assim...



Nos dias maus, chama-se esperança. Nos dias bons, chama-se certeza. Nos dias todos, chama-se caminho.

Assim...

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Manuel António Pina - Prémio Camões 2011



"Regresso devagar ao teu
sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que
não é nada comigo. Distraído percorro
o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem,
uma tarde num café, um livro. Devagar
te amo e às vezes depressa,
meu amor, e às vezes faço coisas que não devo,
regresso devagar a tua casa,
compro um livro, entro no
amor como em casa."

segunda-feira, 9 de maio de 2011

:)



Assim...

sábado, 7 de maio de 2011

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Em vésperas de Convenção


Os resultados da eleição de delegados para a VII Convenção do Bloco, que este fim-de-semana se realiza, mostram que os alertas que muitos, durante anos, têm lançado, cairam em saco roto na Direcção do Bloco, mas confirmam que esses alertas, muito mais, pelo menos no início, alertas que críticas, eram pertinentes e correctos.
Num Partido em que a Direcção teimou em dizer que o Bloco cresceu significativamente em número de aderentes, foram eleitos menos delegados (o que poderá ser justificado por razões organizacionais) e decresceu-se significativamente em número de votantes o que só pode ser explicado pela desmobilização, pelo desencanto e também, sejamos claros, pelo tipo de Partido, fechado na sua Direcção, autista em relação aos seus militantes, tarefeiro, social-democata em termos de funcionamento e com imensas tomadas de posição que nunca foram nem discutidas, nem compreendidas, nem aceites pelos seus militantes.
O Partido que alguns criaram, perante a impotência de uns e a passividade de outros, é um Partido que dependerá, em grande parte dos resultados eleitorais. Um Partido de eleitores e de funcionários, baseado essencialmente no trabalho parlamentar, que não saiu das sedes, não entrou nas empresas e cada vez mais se afastou das escolas, não se entrosou nos movimentos dos trabalhadores e que quando o fez nos movimentos sociais, cometeu grande parte das vezes, os mesmos erros que correctamente sempre apontou a outros, depende, quase exclusivamente, dos resultados eleitorais.
Se esse forem, o que as sondagens auguram, e já que nada foi feito em termos sérios, para contrariar a tendência de esvaziamento da Esquerda, criando dinâmicas verdadeiramente alternativas, os próximos tempos não serão fáceis para o Bloco de Esquerda.


A Maioria sairá reforçada como maoria da Convenção, é um dado adquirido. E o Bloco? E a Esquerda?

domingo, 1 de maio de 2011