Com a candidatura de Francisco Lopes, o PCP não demonstra, apenas, que continua cada vez mais igual a si próprio: conservador, corporativo, fechado em si próprio, sem rasgo nem ousadia.
O PCP demonstra também uma enorme falta de discernimento. Aquela falta de discernimento que, às vezes, se acentua com a idade. Mas isso é nos homens. Nas organizações, a experiência deveria servir de antidoto. No PCP não serve.
Depois da abdicação do Bloco em ser alternativa e apresentar alternativas, da sua colagem acritica e suicida a Alegre, depois de Alegre ter visto definitivamente derrotada qualquer veleidade de se apresentar como uma candidatura que pudesse servir para aglutinar e representar a Esquerda, com o apoio de Sócrates e as cedências e os silêncios para obter esse apoio; depois do desperdiçar de esperança e de empenhos que Nobre poderia ter significado, com as suas hesitações, o seu patriotismo exacerbado e conservador, os seus apelos a unidades nacionais sem sentido e sem princípios, os apoiantes que permitiu que o rodeassem, o PCP poderia ter ousado apresentar um candidatura que, para alguns, poderia ser o sapo que se engolia, não com convicção, mas como mal menor.
Conservador, medroso, velho, o PCP preferiu o seu umbigo.
Um umbigo cada vez mais enrugado.
Alguns respirarão, seguramente, de alívio. O umbigo é mesmo o grande vencedor destas presidenciais.
O PCP demonstra também uma enorme falta de discernimento. Aquela falta de discernimento que, às vezes, se acentua com a idade. Mas isso é nos homens. Nas organizações, a experiência deveria servir de antidoto. No PCP não serve.
Depois da abdicação do Bloco em ser alternativa e apresentar alternativas, da sua colagem acritica e suicida a Alegre, depois de Alegre ter visto definitivamente derrotada qualquer veleidade de se apresentar como uma candidatura que pudesse servir para aglutinar e representar a Esquerda, com o apoio de Sócrates e as cedências e os silêncios para obter esse apoio; depois do desperdiçar de esperança e de empenhos que Nobre poderia ter significado, com as suas hesitações, o seu patriotismo exacerbado e conservador, os seus apelos a unidades nacionais sem sentido e sem princípios, os apoiantes que permitiu que o rodeassem, o PCP poderia ter ousado apresentar um candidatura que, para alguns, poderia ser o sapo que se engolia, não com convicção, mas como mal menor.
Conservador, medroso, velho, o PCP preferiu o seu umbigo.
Um umbigo cada vez mais enrugado.
Alguns respirarão, seguramente, de alívio. O umbigo é mesmo o grande vencedor destas presidenciais.