sexta-feira, 27 de julho de 2012

quinta-feira, 26 de julho de 2012

terça-feira, 24 de julho de 2012

In your eyes...

Da felicidade e da Foz...

Mesmo que haja nevoeiro de manhã...

domingo, 15 de julho de 2012

quarta-feira, 13 de junho de 2012

A quatro dias de mudar a Esquerda? Ou a vida?

 A poucos dias das eleições gregas, apenas umas notas:

1- Possivelmente uma vitória do Syriza, no proximo Domingo, não será a derrota do capitalismo. Sequer a do neo-liberalismo. Tãpouco será se...guro que consiga, até pelas reações dos opressoras e dos ocupantes que irá desencadear, derrotar as políticas de austeridade da Troika na Grécia.

2- Possivelmente uma vitória do Syriza será, apenas (?), uma (a) vitória da democracia. Mas só quem tiver memória muito curta ou for defensor do quanto pior melhor, ousará afirmar que uma derrota ou uma vitória da Democracia, é, neste momento (ou em qualquer outro?), um pormenor menor e menos importante no caminho para uma sociedade mais justa ou, apenas, para a sobrevivência.


3 - Um Governo do Syriza, eleito no próximo Domingo permitirá, a todos nós, militantes de Esquerda que há décadas (há séculos!) ensaiamos caminhos, mostrar se é, efectivamente possível, neste estádio do capitalismo, a construção de uma alternativa económica, política e social, pela via institucional, que muitos de nós nunca acreditámos, ou confirmar se, esses muitos de nós continuam a estar certos e, tal como a história provou no século passado, no sec. XXI a derrota do capitalismo, continua a ser, apenas, possivel, pelo caminho da Revolução, resultante do confronto directo entre classes antagónicas.


4 - Depois de uma vitória do Syrisa no próximo Domingo, o capitalismo poderá ficar igual, os arautos da austeridade poderão encontrar e afiar as suas armas de destruição e de repressão, não está assegurada uma vitoria dos trabalhadores contra o capital. Mas a Esquerda e a Democracia sairão, nem que seja, apenas, a curto prazo, vencedores do confronto. Na Grécia e na Europa. 

Está a Esquerda, estão os trabalhadores, estão os desempregados e os, vamos lá, por momentos voltar às nossas origens comuns, "famélicos da terra", em condições de desperdiçar esta vitória? Esta oportunidade?
Desperdiçá-la será irresponsabilidade, coeerência, falta de visão, desistênia ou crime?

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Por um País liberto, uma vida limpa e um tempo novo!

"Esta gente cujo rosto
Às vezes luminoso
E outras vezes tosco

Ora me lembra escravos

Ora me lembra reis

Faz renascer meu gosto

De luta e de combate
Contra o abutre e a cobra
O porco e o milhafre

Pois a gente que tem
O rosto desenhado
Por paciência e fome
É a gente em quem
Um país ocupado
Escreve o seu nome

E em frente desta gente
Ignorada e pisada
Como a pedra do chão
E mais do que a pedra
Humilhada e calcada

Meu canto se renova
E recomeço a busca
De um país liberto
De uma vida limpa
E de um tempo justo "


Sophia de Mello Breyner

Ou de quando do 10 de Junho, surge um noável e estimulante discurso

quarta-feira, 30 de maio de 2012

sexta-feira, 11 de maio de 2012

terça-feira, 1 de maio de 2012

domingo, 29 de abril de 2012

Miguel

 (Foto de Paulete Matos).

Os amigos não partem. Apenas seguem o seu caminho um pouco antes de nós.

terça-feira, 24 de abril de 2012

segunda-feira, 16 de abril de 2012

sexta-feira, 6 de abril de 2012

terça-feira, 3 de abril de 2012

Promessa de amor


"Construirei para ti uma casa terrestre,
feita de pão e luz e música,
onde caibas apenas tu
e não haja espaço para os intrusos

E quando, à noite nos amarmos,
como se amaram
o primeiro homem e a primeira mulher,
mandarei que repiquem os tambores

- para que saibam todos que voltaram ao mundo 

o primeiro homem e a primeira mulher."

João Mello, Promessa de amor.

domingo, 1 de abril de 2012

Saudades do Mário


Saudades de quando não fomos nêsperas. Saudades de quando voltarmos a não ser nêsperas.

sábado, 31 de março de 2012

terça-feira, 27 de março de 2012

domingo, 25 de março de 2012

António Tabucchi - 1943-2012

Partiu o italiano que sonhava em português.

quarta-feira, 21 de março de 2012

domingo, 11 de março de 2012

Obrigado!


Para terminar o dia 11 de Março, e usando uma foto de Adelino Gomes naquele dia, apenas uma insignificante, mas sentida, homenagem aos JORNALISTAS. Aos que não venderam nem vendem a alma ao diabo, aos que não trocaram nem trocam a ética por um prato de lentilhas, se recusaram e se recusam a servir de capachos e de moços de fretes do poder económico e político.
Uma homenagem qos que tiveram força para resistir à censura fascista e que têm coluna vertebral para resistir às censuras feitas em nome da Democracia. Aos jornalistas do República, do Diário de Lisboa, do Diário Popular, da Capital, do 1º de Janeiro, do Comércio do Porto. Aos jornalistas despedidos do Diário de Noticias e do Jornal de Notícias há três anos e a todos os outros, afastados, grande parte das vezes, por serem profissionais sérios, homens inteiros e não abdicarem de ser cidadãos, usando o pretexto vil duma crise que não fizeram. Aos que estão no desemprego, impedidos de fazer o que sabem fazer: escrever notícias, fazer reportagens fotográficas, dar a conhecer mundo ao mundo. Aos precários das redações a quem o fim do contrato se tornou tão assassino como o lápis azul da PIDE. Aos estagiários a custo zero para as os donos dos Média, que ainda acreditam que com trabalho escravo podem um dia entrar num jornal a sério e à séria.
Aos anti-Crespos, de ontem, de hoje e de sempre.
Aos que resistem. Aos que tentam sobreviver. Aos que continuam a ter orgulho na profissão que escolheram, a todos esses o meu obrigado por me terem, ao longo de quatro décadas, mostrado um mundo a muitas cores.
E a minha solidariedade por hoje o mundo de tantos de vós ser tão ou mais negro do que o de outros milhares e milhares de trabalhadores.

Nós, os que acreditamos na Liberdade, continuamos a contar convosco.

11 de Março de 1975

Há datas que continuam a ser barricadas. Mesmo que a história se tenha, depois, encarregue, de as "moldar" ou não, são barricadas. Definem-se e definir-se-ão sempre assim: quem esteve de um lado e quem esteve do outro (há os que nunca estão em nenhum deles, ou estão nos dois, conforme as conveniências, ou encolham os ombos, mas desses não rezam as estórias, quanto mais a história).
O 11 de Março é uma dessas datas barricada. Eu tinha 15 anos e estive do mesmo lado em que estou hoje.
Não uso a coerência como troféu, mas, acreditem, uso os princípios com um enorme orgulho.
Obviamente, também sinto as derrotas com uma enorme dôr. As inconsequências com um enorme sentimento de tempo e oportunidades perdidos. Os "desvios" como um enorme alerta e um enorme fracasso. Mas disso não fala a história do dia 11 de Março de 1975. Começa a 12...

Naquele dia, o povo fardado cumpriu a vontade do povo e derrotou a Direita fascista. O povo saiu à rua e derrotou a Direita fascista.
Na barricada desse dia, eu estava do lado dos que viram o 11 de Março e o viveram, de saia às pregas, camisa de flanela aos quadrados, boina na cabeça e cravo nos cabelos, como a continuação lógica, necessária e revolucionária do dia, de quase um ano antes, em que pegámos a história pelos cornos e a tentámos moldar nas nossas mãos, Calejdas ou de quase meninos ainda.

Falhámos? Sim. Mas ninguém nos tira os momentos em que a esperança se fez dia, nos microfones dum jornalista, nos canos das G3 de uns soldados, nas barricadas feitas pelo povo na rua.
A mim, pessolamente, também ninguém me tira a certeza que nun dia barricada qualquer, urgente poque senão inútil, voltarei a encontrar muitos dos que estiveram lá comigo. Ou os nossos filhos...que isto de dias barricadas transmite-se, que ninguém o ouse negar, pelos genes,
Assim sendo, e se me permitem, este dia dou-o ao meu filho. Pedindo-lhe que o continue quando as forças me faltarem.
Ao almoço vou assegurar-lhe que ele lá esteve...

Trocas

quinta-feira, 8 de março de 2012

8 de março de 2012

Acordou, manhã cedo e quis ficar mais um pouco. Espreguiçou-se na memória de afagos, de lutas, de sexo, dos primeiros dentes, de solidões, de partilhas, de perdas, de saudades, de contas sem fim, de contos a que já nem lembra o início, de medos, inseguranças, risos malucos, de entregas, de corpos nus enlaçados em amor transpirado por todos e em todos os poros, de "mãe, não quelo dolmil!", papéis, de folhas e de vidas, de partidas, chegadas, encontros, traições, mentiras, almas e corações abertos, entregues, dados, recusados, de douros, tejos, montes para escalar e vales rodeados de montes para escalar, de palavras amargas ditas e ouvidas, de palavras claras para reivindicar direitos e dignidade, de sussurros, lágrimas, da falta que lhe faz "oh rapariga, não telefonaste à mãe, porquê?", de começos, recomeços, desistências, persistências, esperas e de mais risos.
É mais um dia seu.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Este também é o MEU Zeca!


Grandola - Herdade Torre Bela por mariusangol


Para que fique claro, este também é o meu Zeca!! E digo-o com saudade, sem medo das dúvidas, aguentando as derrotas, mas com uma enorme ternura e um grande, muito grande, orgulho.

Obrigado, companheiro.

Sempre.



domingo, 12 de fevereiro de 2012

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Sobre a felicidade.



(Com um obrigado ao Paulo, por ter encontrado este video feito de propósito para estes dias...).

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

sábado, 28 de janeiro de 2012

Ou como quando se dá uma conjunção de astros no infinito


"Querida. Veio-me hoje uma vontade enorme de te amar. E então pensei: vou-te escrever. Mas não te quero amar no tempo em que te lembro. Quero-te amar antes, muito antes. É quando o que é grande acontece. E não me digas lá porquê. Não sei.O que é grande acontece no eterno e o eterno é assim, devias saber. Ama-se como se tem uma iluminação, deves ter ouvido. Ou se bate forte com a cabeça. Pelo menos comigo foi assim. Ou como quando se dá uma conjunção de astros no infinito, deve vir nos livros."
...

"E direi para toda a história futura, na eternidade de nós
- Eu te baptizo em nome da Terra, dos astros e da perfeição.
E tu dirás está bem. "

Vergílio Ferreira - Em nome da terra

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012