quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Eles falam, exactamente, de quê?

"Reafirmamos que o PCP não está interessado numa crise política", afirmou Jerónimo de Souisa, à saída de Belém, onde foi chamado por Cavaco Silva, a propósito de uma suposta crise política que advirá da não aprovação do Orçamento.
"Faremos tudo para evitar uma crise política", afirmou Francisco Louçã, à saída de Belém onde foi chamado por Cavaco Silva, a propósito de uma suposta crise política que advirá da não aprovação do Orçamento.
Partindo do princípio que estabilidade política é que não tem falatado nestes últimos tempos, primeiro com a maioria absoluta do PS, depois com os PECs do PS/PSD, partindo do princípio que ou não há eleições antecipadas e ESTE PS se mantém no Governo, ou há eleições antecipadas e o PSD de Passos Coelho poderá ser Governo...estabilidade política quer dizer, para a Esquerda, exactamente o quê?
E já que as palavras são as mesmas...adivinha-se que a Esquerda esteja a pensar em, finalmente, assumir as suas responsabilidades e propôr-se como alternativa de Poder...ou adivinha-se que a Esquerda ande a ler muitas sondagens?
Ou, pior ainda, suspeita-se que a Esquerda se esquece que a estabilidade política não é garantia de estabilidade social, ou seja, em linguagem de Esquerda, se não ando com isto tudo trocado, de justiça social?

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Amanhã e todos os dias, a luta é o caminho!


Podemos ter todos os pretextos e uma boa dúzia de razões para não ir.
Podemos ter todas as razões e uma boa dúzia de pretextos para estarmos cansados, desmobilizados, desencantados, fartos.
Podemos ter todas as razões para achar que é pouco, que se está a fazer a mobilização errada, que se está a esquecer lugares e gentes que tinham que ser trazidos à luta - os desempregados, por exemplo. Aqueles e aquelas, afinal, que, por já nada terem a perder, se poderiam dar ao luxo de não se deixar condicionar pelo medo, pelo medo de perder o pão, pelo medo das represálias, das perseguições nas empresas e nos serviços que já não têm.
Podemos lamentar que nem o movimento sindical nem os Partidos de Esquerda, tenham a coragem política para avançar para a proposta de transformar o dia 29 de Setembro num dia de Greve Geral e, sobretudo, a vontade política de para ela trabalhar.


Podemos pensar tudo isso. Eu penso! Mas nada justifica que se fique em casa. Por isso, amanhã a gente vê-se!

28 de Setrembro de 1974


Há 36 anos a Direita, organizou-se e tentou a 1ª investida contra o 25 de Abril. Então, a Direita não passou. Seguiu-se um tempo de todas as lutas, de todos os caminhos e de homens e mulheres livres.
Derrotar Spinola e a Direita reaccionária, trauliteira e revanchista não foi, no entanto, suficiente para que, pouco mais de um ano depois, a outra Direita, mais "civilizada", mais liberal nos costumes e nas políticas, grande parte das vezes, igualmente silenciosa nas verdadeiras intenções se tenha imposto. Até hoje.
Mas lançaram-se as sementes, durante um ano e 2 meses com erros, divisões, sectarismos, utopias, lançaram-se as sementes...com 36 anos de atraso, ainda há quem as queira e possa adubar?

domingo, 26 de setembro de 2010

No I won't be afraid Just as long as you stand, stand by me



When the night has come
And the land is dark
And the moon is the only light we see
No I won't be afraid
No I won't be afraid
Just as long as you stand, stand by me

And darling, darling stand by me
Oh, now, now, stand by me
Stand by me, stand by me

If the sky that we look upon
Should tumble and fall
And the mountain should crumble to the sea
I won't cry, I won't cry
No I won't shed a tear
Just as long as you stand, stand by me

And darling, darling stand by me
Oh, stand by me
Stand by me, stand by me, stand by me

Whenever you're in trouble won't you stand by me
Oh, now, now, stand by me
Oh, stand by me, stand by me, stand by me

Darling, darling stand by me
Stand by me
Oh stand by me, stand by me, stand by me

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Se o Outono é assim...

ou assim...

.

..cheio de amarelo, de vermelho, de cor...e lindo de morrer...então chegou hoje sim.

Porque hoje é hoje

"Se eu nunca disse que os teus dentes

São pérolas

É porque são dentes.

Se eu nunca disse que os teus lábios

São corais,

É porque são lábios.

Se eu nunca disse que os teus olhos

São d’ónix, ou esmeralda, ou safira,

É porque são olhos.

Pérolas e ónix e corais são coisas,

E coisas não sublimam coisas.

Eu, se algum dia com lugares-comuns

Houvesse de louvar-te,

Decerto que buscava na poesia,

Na paisagem, na música,

Imagens transcendentes

Dos olhos e dos lábios e dos dentes.

Mas crê, sinceramente crê,

Que todas as metáforas são pouco

Para dizer o que eu vejo.

E vejo lábios, olhos, dentes."

Reinaldo Ferreira,

domingo, 19 de setembro de 2010

...e assim!

sábado, 18 de setembro de 2010

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Isabel Ricarda Araújo Alçada Pereira - Sketch 1

Não resisti e roubei ao It's always Jalalabad.
Ainda tentei encontrar alguma coisa com humor para dizer...mas sem sucesso. Ninguém bate os Gatos Fedorentos!!


domingo, 12 de setembro de 2010

Claude Chabrol - 1930-2010


A nossa memória tem coisas...creio que vi todos os filmes de Chabrol.
O que me vem sempre à memória não é, no entanto, um filme. É uma história duma série de televisão que se chamava Histoires Insolites.
Não sei com quem era, onde era. Sei pouco. Lembro-me que se tratava de um casal de reformad
os de Paris, que ia passar férias a uma estãncia balnear no Sul de França, ao pé do mar, durante o Verão.
E que, terminadas as férias, porque nada tinham que os ligasse a Paris, resolviam ficar.
E depois...depois era um murro no estomago sobre a solidão e o abandono. Sobre aquilo de que as pessoas normais podem fazer, se podem tornar, sobre a forma como se não aceita o estranho, o intruso e não se ousa fugir à regra.
Nem sequer sei se alguma vez vi esta história ou se a inventei...sei lá. Penso que não teria nem arte nem engenho para tanto.

Claude Chabrol partiu hoje. Truffaut deve esperá-lo e encherão a sala do Palácio Foz lá do lugar, tal como faziam nos finais de 70 e inícios de 80, ali nos Restauradores.

Um dia qualquer, é assim a lei da vida, Godard, juntar-se-lhes-á. Esperam-nos, pois a todos, umas noites bem passadas.
Procurando o elevador da Glória lá do lugar, o Palácio Foz fica mesmo ao lado. Nada a enganar.

Sobre o meu pecado de ser "pura" (com aspas, obviamente) há 30 e tal anos....


Alegre fez ontem o seu 1º comício no CCB.
Alegre fez um discurso para a Esquerda e que poderia ter sido de Esquerda. Para ser um discurso de Esquerda faltou a Alegre apontar os responsáveis. Os responsáveis dos jovens sem trabalho e sem futuro. Os responsáveis dos ataques a quem perdeu o emprego, a esperança e o pão. Os reponsáveis dos ataques aos direitos dos trabalhadores e ao trabalho com direitos. Os responsáveis pelos ataques à Escola, à Saúde Públicas e ao Estado Social. Os responsávies pelo futuro há três décadas adiado de Portugal e dos portugueses.
Mas, se Alegre tivesse apresentado os responsáveis, não poderia ter tirado a foto que encima este post. E Alegre, obviamente, omitiu-os. Afinal, grande parte dos responsáveis estão com ele. E ele, na maior parte destas três décadas, esteve com eles.

No Adeus Lenine, Francisco da Silva exulta perante o discurso do seu candidato. Está no seu direito, obviamente.
A Francisco Silva, que creio não conhecer, queria aproveitar este pequeno post, para falar dos "puros". Sim, porque nas suas palavras eu sou dos "puros" e serei, espero sinceramente que sim, se os erros do Bloco, os erros de Alegre a a colagem deste a Sócrates o premitirem, serei, dizia eu, na 2ª volta, dos oportunistas.
Ou melhor vou falar numa "pura", obviamente que com aspas, segundo o, presumo, meu camarada de Partido.

A minha história das Presidenciais:
Em 1976, ainda não votava. Fiz campanha por Otelo, entreguei-me, acreditei que era e, efectivamente aí foi-o, um "mata-mata" Esquerda/Direita. A Esquerda perdeu.
Se tivesse idade e tivesse havido uma 2ª volta, entre Eanes e Pinheiro de Azevedo ou Octávio Pato, sei que só seria oportunista se Pato (apesar da campanha vergonhosa que Pato e o PCP fizeram contra Otelo), tivesse passado à 2ª volta. De outra forma não iria lá. Teria sido, em 1976, pois "pura", mas não oportunista.

Em 1980, já votava e continuei "pura". Votei Otelo na 1ª volta. Não houve 2ª. e não pude, assim, iniciar-me no oportunismo.

Em 1986, fiz entusiasticamente campanha por Maria de Lurdes Pintassilgo e votei nela na 1ª volta. Em 1986 fui, pela 1ª vez, então, oportunista. Votei, na 2ª volta, Soares contra Freitas do Amaral.

Em 1991, lá fui eu outra vez "pura". Lá votei em Carlos Marques, eu que nem nunca fui da UDP...não houve 2ª volta. Mas, a ter havido, lá seria eu oportunista mais uma vez, e votaria Soares contra Basílio Horta. Começava a ser hábito o oportunismo, que coisa...

Em 1996, votei Sampaio contra Cavaco. Acho que aqui ou houve uma catrefa de "puros" ou os "puros" já não foram o que eram. Mas, pronto, digamos que nesse ano me safei de cometer esses dois pecados mortais de que fala o Francisco.

Em 2001, fui "pura" mais uma vez: votei Fernando Rosas. Não houve 2ª volta ou lá era eu, mais uma vez, oportunista. Teria votado Sampaio contra Cavaco, apesar de, repito, na 1ª volta ter pecado.

E chega-se a 2006. Pois, em 2006 pequei de novo. Fui "pura" mesmo. Sem apelo nem agravo. Fiz campanha por Francisco Louçã e votei em Louçã. Não houve 2ª volta, dizia, na altura, Manuel Alegre, por causa dos "puros". Na volta, ainda vou ter que pedir desculpa a Alegre por ter sido "pura" em 2006...
Teria sido oportunista mais uma vez e teria votado Alegre contra Cavaco. Mais, creio eu, os 5% de companheiros que foram tão "puros" como eu na 1ª volta, atrevo-me a especular. Aliás, até digo mais: se Soares tivesse passado à 2ª volta, também me teria deixado vencer pelo oportunismo.

Resta-me, pois, reconhecer que hoje ou sou cavaquiata ou estou louca. E continuar "pura" durante mais uns tempos...não arregaçando as mangas!
Ah, quanto a não ser oportunista, não prometo nada...eu conheço os meus inimigos. A única coisa que lamento é que haja quem se tenha tornado tão pouco exigente a escolher os amigos.
Mas, enfim, é a vida.

(Nota sobre a foto: Sinto um enorme desconforto. Há, naquela foto, alguem de quem gosto e a quem respeito muito e dela fica-me uma enorme sensação de derrota. Mas não é minha...e isso só agrava as coisas.).

Adenda: O Francisco que me desculpe ter dito que não o conhecia. Bastava uma passagem rápida pelo Facebook e um pequeno esforço de memória...).

Baby slow down

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Aprendi a amar a madrugada que desponta em mim quando sorris.

Quando somos princesas


Quando um jantar, mesmo que mal servido, pára o tempo, nos faz princesas num reino de encantar...tudo volta, de novo, a fazer sentido.

Falando de sentimentos


Parece que são hoje tornados públicos os relatórios do processo Casa Pia.
Momento indicado, antes de os conehcer, pois, para escrever estas linhas.

A pedofilia é um crime abjecto. A pedofilia é um daqueles crimes em que quem o pratica sai do reino dos homens para entrar no reino dos monstros. Repugna-me este crime, em concreto, da mesma forma que me repugna qualquer outro crime de pedofilia. Isto é, trata-se de crianças pobres e abandonadas agredidas, violentadas, violadas por homens ricos e com vidas estáveis. Mas se se tratasse de crianças ricas e de vidas estáveis violadas por homens pobres e abandonados, sentiria a mesma repulsa perante o crime. Uma criança é sempre uma criança. Um assassino é sempre um assassino.

E a pedofilia é um assassinato. Mata-se a confiança, mata-se a capacidade de entrega, mata-se a disponibilidade para o amor, matam-se os sonhos. E mata-se tudo isto numa criança ou num adolescente. Mata-se, assim, o início do caminho e, assim, mudam-se-lhe todas as regras, todos os encantos e todas as descobertas.

No dia em que o meu filho nasceu, senti que seria capaz de tomar a justiça nas minhas própias mãos. Isto é, senti que se alguém, algum dia, lhe fizesse mal, lhe fizesse mal deliberadamente, eu seria capaz de tudo. E tudo, senti então e sinto hoje, é mesmo tudo.

Não sei se foi feita justiça no caso Casa Pia. Mesmo tendo sido, e espero sinceramente que sim, porque como não consigo imaginar, sequer, a dor que deve sentir a vitima de um crime de pedofilia, também não consigo imaginar a dor que deve sentir, se alguem houver que seja, injustamente, acusado de um crime de pedofilia.

Como escrevi no dia em que foi lida a sentença e mantenho, justiça pode e espero que tenha sido feita, a Justiça não funcionou, neste como em tantos outros casos. E a Justiça é condição sine qua non da Democracia. Esperar 8 anos pel justiça, não é, para vitimas ou culpados, Justiça.

O que falta dizer? As palavras sobre o Carlos Cruz. O Carlos Cruz começou a entrar na minha casa quando eu tinha 10 anos. Entrava com o Zip Zip, Entrava com o Solnado e com o Fialho Gouveia. Trouxe a minha casa amigos. Deu-me a conhecer amigos. Tantos amigos ele me trouxe...
Depois entrou com a Cornélia. E voltou a trazer-me amigos. Amigos que me fizeram, como só os verdadeiros amigos nos fazem.

Tinhamos a televisão em cima do armáriozito que tinha sido da minha avó, e sentavamo-nos à volta da mesa da camilha grená. No Inverno, acendia-se a braseira. A maioria das vezes, recebiamos os amigos que o Carlos Cruz nos trazia só eu e a minha mãe. Outras, recebiamo-los com o meu pai. Às vezes, acontecia que a casa enchia. Calhava em dia de aniversário e vinham as primas, os tios, os avós. Todos nós e os amigos que nos entravam pela televisão, era, mesmo, uma casa cheia. E era uma festa.

Mais tarde houve o Pão com Manteiga. Aí não precisavamos de estar todos à volta da mesa da camilha grená. Nem sei se ainda havia camilha. Mas Carlos Cruz continuava a entrar na minha vida. Digamos que deve ter sido das pessoas que nela entrou durante mais tempo. Desde 1969, vi agora que foi o ano do Zip Zip. Tinha dez anos. A idade dos meninos da Casa Pia, mais coisa menos coisa.

Por isso o sentimento em relação a Carlos Cruz é bem mais complicado do que em relação a qualquer um dos outros acusados ou culpados. E estou, repito, a falar de sentimento. A razão não entra aqui. E não me culpo nada por isso.

Se Carlos Cruz, enquanto entrava em minha casa e eu o recebia como amigo, paraticava aqueles crimes contra os meninos que deviam brincar como eu brincava, não consigo sentir (repito, estou a falar de sentimentos e não de razão), o crime de Carlos Cruz, apenas, como um crime monstruoso contra aqueles meninos, sinto-o também contra um crime enorme contra a minha confiança, contra a memória de nós os três sentados à volta da camilha. Sinto-o também como uma traição à minha confiança. Não lhe perdoo ter entrado pela minha porta adentro, recebendo-o eu, como amigo.

Se Carlos Cruz (e repito porque se trata de sentimentos, aqui é apenas de Carlos Cruz que falo), é vítima inocente de uma Justiça coxa, ah, aí perdoem-me todos mas não perdôo a quem, o condenou. Porque a justiça tem que ser justa? Obviamente. mas porque a justiça está a condenar injustamente um amigo meu, também.

E há o agora. E aí volta a falar o sentir. Se Carlos Cruz, o "amigo" que me trouxe tantos amigos, usa o seu poder para mais uma vez abusar da nossa confiança, traí-la, Carlos Cruz está a dar a machadada final na minha memória dele e seria capaz de lhe cuspir em cima se com ele me cruzasse.

Se Carlos Cruz está, apenas, a usar o seu poder, para tentar lutar pela sua inocência, porque é inocente de um crime mosntruoso pelo qual o condenam, tem toda a minha compreensão, solidariedade e...amizade.

É detestável falar em Carlos Cruz, parecendo esquecer as vitimas? Estão enganados, em nenhum momento as esqueço. Em todos os momentos sinto que podiam ser o meu filho. Cada um e todos eles. Desde o dia em que ele nasceu, que eu sinto, que se alguém lhe fizesse, delinberadamente, mal eu seria capaz de fazer tudo. E tudo é, mesmo, tudo! Sinto-as (e continua a falar de sentimentos e não de razão), pois, assim

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Vida


Desculpem-me qualquer coisinha, mas eu quero mesmo é um mundo assim.

domingo, 5 de setembro de 2010

Ainda a Convenção Extraordinária

Alguns subscritores da Convenção Extraordinária do Bloco de Esquerda, receberam na Quinta-Feira passada uma resposta do Secretariado do Partido.
No Blog da Convenção está publicada essa resposta, bem como um documento meu com perguntas que espero ver respondidas.
Aqui irei deixando os links se mais perguntas, análises, desabafos de militantes do Bloco se forem chegando.
Com a convicção que quando o Bloco trata o candidato de Sócrates como aliado na luta contra o neo-liberalismo e usa o seu poder para tratar os camaradas de Partido como adversários ou inimigos, mentirosos, fraudulentos e mentecaptos, esconder divergências por baixo da mesa deixa de fazer qualquer sentido.
Mesmo que custe.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Oito anos

Com uma mistura algo baralhada de sentimentos que não me apetece nada partilhar, apenas me apraz dizer que, se hoje se fez justiça, fez-se justiça na confirmação pública da certidão de óbito da Justiça em Portugal.
Se não se fez também.

Juntando(-nos) lugares...

quinta-feira, 2 de setembro de 2010