A Avenida da Liberdade é minha. Desculpam lá, mas é. As vias laterais da Av. da Liberdade também são minhas.
A Rua Latino Coelho é minha (até trabalho lá e tudo!). Desculpem lá mas é minha. O Campo das Cebolas, também. A 24 de Julho idem, idem. Desculpem lá mas são minhas. Vivo nesta cidade. pago os impostos nesta cidade e neste país. Esta cidade e este País são meus.
A janela da minha casa, a minha casa, são minhas. Desculpem lá mas são. Se eu não pagar a casa, o Santander leva-me a casa e as janelas e tudo. Portanto, são minhas!
Quis o acaso, a vida, os genes, sei lá o quê, que nascesse ateia. Desculpem lá, mas nasci. Ainda fui uns dias à catequese porque o padre dava rebuçados com sabores a frutos, mas não resultou. Para mal dos meus pecados, nasci e cresci e devo morrer (presumindo, o que faço a custo, mas faço, que sou mortal) ateia.
Então porque carga de água não posso, dois dias antes de chegar o Papa, estacionar no lugar onde sempre estaciono quando quero ir comprar ou comer um frango ao Bom Jardim? E se hoje me apetece frango do Bom Jardim, já não digo no dia da missa, digo hoje, dois dias antes, porque raio não posso na minha cidade comprar e comer um miserável dum frango assado como sempre faço, da mesma forma que sempre faço, quando me apetece frango assado do Bom Jardim?? Quem é o Papa para incomodar o meu frango??
E porque raio é que terei (e ainda agora me asseguraram que terei, mas eu ainda não quero acreditar!) que estar à minha janela, dentro da minha casa que o Santander me obriga a pagar, a ouvir a missa do Papa no Terreiro do Paço? Quem é o Papa para me obrigar a ouvir uma missa? Se eu quisesse ouvir a missa não iria ao Tereiro do Paço? Quem é o Papa para me obrigar a ouvi-lo DENTRO da minha casa? Na minha casa não entra só quem eu quero? O que eu quero?
E que porra de País é este que dá esta imagem de fundamentalismo arcaico, de parolismo, de irracionalidade, de falta de respeito pelos seus cidadãos e pela sua Constituição?
E como o pode fazer impunemente?
A Rua Latino Coelho é minha (até trabalho lá e tudo!). Desculpem lá mas é minha. O Campo das Cebolas, também. A 24 de Julho idem, idem. Desculpem lá mas são minhas. Vivo nesta cidade. pago os impostos nesta cidade e neste país. Esta cidade e este País são meus.
A janela da minha casa, a minha casa, são minhas. Desculpem lá mas são. Se eu não pagar a casa, o Santander leva-me a casa e as janelas e tudo. Portanto, são minhas!
Quis o acaso, a vida, os genes, sei lá o quê, que nascesse ateia. Desculpem lá, mas nasci. Ainda fui uns dias à catequese porque o padre dava rebuçados com sabores a frutos, mas não resultou. Para mal dos meus pecados, nasci e cresci e devo morrer (presumindo, o que faço a custo, mas faço, que sou mortal) ateia.
Então porque carga de água não posso, dois dias antes de chegar o Papa, estacionar no lugar onde sempre estaciono quando quero ir comprar ou comer um frango ao Bom Jardim? E se hoje me apetece frango do Bom Jardim, já não digo no dia da missa, digo hoje, dois dias antes, porque raio não posso na minha cidade comprar e comer um miserável dum frango assado como sempre faço, da mesma forma que sempre faço, quando me apetece frango assado do Bom Jardim?? Quem é o Papa para incomodar o meu frango??
E porque raio é que terei (e ainda agora me asseguraram que terei, mas eu ainda não quero acreditar!) que estar à minha janela, dentro da minha casa que o Santander me obriga a pagar, a ouvir a missa do Papa no Terreiro do Paço? Quem é o Papa para me obrigar a ouvir uma missa? Se eu quisesse ouvir a missa não iria ao Tereiro do Paço? Quem é o Papa para me obrigar a ouvi-lo DENTRO da minha casa? Na minha casa não entra só quem eu quero? O que eu quero?
E que porra de País é este que dá esta imagem de fundamentalismo arcaico, de parolismo, de irracionalidade, de falta de respeito pelos seus cidadãos e pela sua Constituição?
E como o pode fazer impunemente?