segunda-feira, 21 de março de 2011

Sobre a guerra. Esta e as outras.

Não sei escolher entre mortes. Não sei escolher entre assassinos. Não sei escolher entre agressões.
Acredito que os homens têm o direito a ser livres e a escolher o seu destino. E que uma vida humana é infinitas vezes mais importante que um barril de petróleo.
E que a hipocrisia nunca fez a paz, sempre contribuiu para alimentar a guerra.
E que os senhores da guerra são sempre os mesmos. os que armam ditadores, os que armam outros ditadores para combater os ditadores anteriores quando estes deixam, por um motivo ou por outro, de lhes servir, os que entram em países em nome da defesa da "democracia". E que uma vida saudita tem a mesma importância que uma iraquiana, uma líbia ou uma...E que a vida de um homem ou de uma mulher ou de uma criança é infinitas vezes mais importante do que a de um dono do mundo, se, por imposição dos últimos, formos mesmo obrigados a escolher...
Por isso, quando leio que as bombas caem em Tripoli, tenho a sensação que cairão sempre sobre homens, mulheres e crianças. E que são sempre mandadas pelos donos do mundo, sejam eles os de fora ou os de dentro.
Por isso, sem que me pergumtem sobre que soluções tenho, tenho uma certeza: a guerra não é solução. A guerra imperialista é crime. A guerra em nome da democracia, imposta por aqueles que criam, alimentam e seguram ditadores é uma hipocrisia.
Que faz vitimas. Muitas vezes mais vitimas do que as que nos quis convencer que queria impedir.
E que por isso temos a obrigação de a combater.